Primeira aula, todos meio apreensivos, o que será o Jornalismo On-Line?
O sábio que estava sentado em cima da carteira com as pernas cruzadas da sala 2N11 aguarda que todos sentem e façam silêncio. A primeira frase que sai é:
"Para terminar tem que começar", ou algo do gênero, os alunos estavam meio alegres demais e a brisa macia das vozes dos alunos foram abafadas pela frase.
Ele então explica sobre o surgimento da internet e sobre a comercialização dela pós-guerra fria, discursa ao dizer que não existe uma maneira específica de se escrever para a internet, mas que ela é apenas uma mistura de narrativas.
O professor escreveu algumas anotações no quadro, foram elas:
Browser: visualizador de documentos html.
Exemplo: Mozilla, Internet Explorer, Google Chrome, Safari e etc.
Quando uma imagem é inserida em uma página html, na verdade, ela não està ali. O que é gerado é um comando que possibilita a localizaçao da imagem.
Caso a imagem seja deletada da pasta de origem, ela sumirá da página html.
O professor escreveu algumas anotações no quadro, foram elas:
Browser: visualizador de documentos html.
Exemplo: Mozilla, Internet Explorer, Google Chrome, Safari e etc.
Quando uma imagem é inserida em uma página html, na verdade, ela não està ali. O que é gerado é um comando que possibilita a localizaçao da imagem.
Caso a imagem seja deletada da pasta de origem, ela sumirá da página html.
Para que o assunto fique mais claro, decidi recolher informações sobre os temas. Espero que gostem!
Achei algumas informações super interessantes na internet e gostaria de compartilhar, a minha fonte de pesquisa da aula de hoje foi A Brief History of the Internet foi escrita por Barry M. Leiner, Vinton G. Cerf, David D. Clark, Robert E. Kahn, Leonard Kleinrock, Daniel C. Lynch, Jon Postel, Larry G. Roberts e Stephen Wolff. E pode ser encontrada no endereço eletrônico: http://www.aisa.com.br/historia.html
Lá tem alguns tópicos como:
- Introdução
- A origem da Internet
- Os conceitos iniciais da Internet
- O teste das idéias
- A transição para a infra-estrutura aberta
- O papel da documentação
- A formação da comunidade
- A comercialização da tecnologia
- A história do futuro
Para resumir, vou postar aqui apenas a Introdução e A comercialização da tecnologia ok?!
A HISTÓRIA DA INTERNET
Fonte: aisa.com.br
Introdução
A Internet tem revolucionado o mundo dos computadores e das comunicações como nenhuma invenção foi capaz de fazer antes. A invenção do telégrafo, telefone, rádio e computador prepararam o terreno para esta nunca antes havida integração de capacidades. A Internet é, de uma vez e ao mesmo tempo, um mecanismo de disseminação da informação e divulgação mundial e um meio para colaboração e interação entre indivíduos e seus computadores, independentemente de suas localizações geográficas.
A Internet representa um dos mais bem sucedidos exemplos dos benefícios da manutenção do investimento e do compromisso com a pesquisa e o desenvolvimento de uma infra-estrutura para a informação. Começando com as primeiras pesquisas em trocas de pacotes, o governo, a indústria e o meio acadêmico tem sido parceiros na evolução e uso desta excitante nova tecnologia.
Hoje, termos como nome@nomedeempresa.com (ou nome@nomedeempresa.com.br, no caso do Brasil) e http://www.nomedeempresa.com (ou http://www.nomedeempresa.com.br, no caso do Brasil) são usados diariamente por milhões de pessoas.
Nesta análise, muitos de nós envolvidos com o desenvolvimento e a evolução da Internet dão suas visões sobre as origens e a história da Internet.
A história envolve quatro aspectos distintos:
- a evolução tecnológica que começou com as primeiras pesquisas sobre trocas de pacotes e a ARPANET e suas tecnologias, e onde pesquisa atual continua a expandir os horizontes da infra-estrutura em várias dimensões como escala, desempenho e funcionalidade de mais alto nível;
- os aspectos operacionais e gerenciais de uma infra-estrutura operacional complexa e global;
- o aspecto social que resultou numa larga comunidade de internautas trabalhando juntos para criar e evoluir com a tecnologia;
- e o aspecto de comercialização que resulta numa transição extremamente efetiva da pesquisa numa infra-estrutura de informação disponível e utilizável.
A Internet hoje é uma larga infra-estrutura de informação, o protótipo inicial do que é frequentemente chamado a Infra-Estrutura Global ou Galáxica da Informação. A história da Internet é complexa e envolve muitos aspectos - tecnológicos, organizacionais e comunitários. E sua influência atinge não somente os campos técnicos das comunicações via computadores mas toda a sociedade, na medida em que usamos cada vez mais ferramentas online para fazer comércio eletrônico, adquirir informação e operar em comunidade.
A Comercialização da Tecnologia
A comercialização da Internet envolveu não somente o desenvolvimento de serviços privados e competitivos mas também produtos comerciais implementando a tecnologia Internet. Nos anos 80, dezenas de vendedores incoporaram TCP/IP em seus produtos porque viram compradores para aquele modelo de rede. Infelizmente, eles não tiveram informação sobre como a tecnologia trabalhava e como os clientes planejavam usá-la. Muitos a viram como um add-on que deveria ser adicionado às suas soluções proprietárias de redes: SNA, DECNet, Netware, MetBios. O Departamento de Defesa americano tinha autorizado o uso de TCP/IP em muitas de suas compras mas tinha dado pouca orientação aos seus vendedores em relação a como construir produtos TCP/IP de utilidade.
Em 1985, devido à falta de informação e à falta de apropriado treinamento, Dan Lynch e o IAB realizaram um workshop para "todos" os vendedores para que eles pudessem aprender como TCP/IP funcionava e que problemas ainda tinha. Os palestrantes vieram em sua maioria da comunidade de pesquisa da DARPA, que tinha desenvolvido os protocolos e os usavam diariamente. Cerca de 250 representantes de vendedores ouviram 50 inventores e experimentadores. Os resultados foram surpresas em ambos os lados: os vendedores ficaram impressionados em como os inventores eram tão abertos sobre como as coisas funcionavam (ou não) e os inventores ficaram felizes em ouvir sobre novos problemas que eles não tinham considerado mas que estavam sendo descobertos pelos vendedores. Desta forma, uma saudável discussão em mão-dupla foi formada, discussão esta que tem durado por mais de uma década.
Depois de dois anos de conferências, tutoriais, encontros e workshops, um evento especial foi organizado e para o qual foram convidados os fabricantes de produtos que rodavam TCP/IP bem o suficiente para se reunirem por 3 dias e mostrar o quanto eles trabalhavam bem juntos - e também para examinarem a Internet. Em setembro de 1988, o primeiro Interop trade show foi realizado. 50 empresas expuseram e 5.000 engenheiros de corporações consideradas clientes potenciais vieram ao trade show para ver se tudo funcionava como prometido. E funcionou! Por que? Porque os fabricantes trabalharam duro para assegurar que os produtos de todos operariam com todos os outros produtos, mesmo aqueles dos seus competidores. O Interop trade show tem crescido imensamente desde então e hoje é realizado anualmente em sete locais no mundo, com uma audiência de quase 250 mil pessoas que querem aprender sobre os últimos produtos lançados e discutir a mais recente tecnologia da interoperabilidade.
Paralelamente aos esforços de comercialização que foram salientados, os fornecedores começaram a participar dos encontros do IETF, realizados 3 ou 4 vezes ao ano para discutir novas idéias para extensões do TCP/IP protocol suite. De poucas centenas de acadêmicos presentes e pagos pelo governo, os encontros do IETF agora reúnem milhares de representantes de fornecedores e são pagos pelos próprios participantes. O grupo auto-selecionado envolui o TCP/IP numa mutuamente cooperativa maneira. Isto é muito útil, já que o grupo é bem diversificado, envolvendo pesquisadores, usuários finais e fabricantes.
A gerência da rede é um exemplo da interação entre a comunidade de pesquisa e a comunidade comercial. No começo da Internet, a ênfase era definir e implementar protocolos que atingiam a interoperabilidade. Quando a rede cresceu, ficou claro que procedimentos específicos usados para gerenciar a rede não mais serviriam. A configuração manual de tabelas foi substituída pela distribuição de algorítmos automatizados e ferramentals melhores foram criadas para isolar falhas. Em 1987, ficou também claro que seria necessário um protocolo que permitisse que os elementos da rede, como roteadores, fossem remotamente gerenciados, uniformemente. Vários protocolos foram então propostos, incluindo o SNMP - Simple Network Management Protocol (Procolo de Gerência de Rede Simples, desenhado para a simplicidade e derivado de uma proposta anterior chamada SGMP), o HEMS (um design mais complexo da comunidade de pesquisa) e o CMIP (da comunidade OSI). Uma série de encontros levou à decisão de que o HEMS seria desconsiderado como candidato para resolver a disputa, mas que o trabalho em ambos o SNMP e o CMIP prosseguiria, com a idéia de que o SNMP poderia ser uma solução de curto prazo e o CMIP uma solução de mais longo prazo. O mercado iria escolher o que achasse mais adequado. O SNMP é agora usado quase universalmente como gerência de rede.
Nos últimos anos, temos visto uma nova fase da comercialização. Originalmente, esforços comerciais eram dirigidos aos vendedores que proviam os produtos básicos da rede e aos provedores que ofereciam conectividade e serviços básicos da Internet. A Internet agora se tornou quase uma "commodity" e muita atenção tem sido dada recentemente ao uso de sua estrutura global de informação para suportar outros serviços comerciais. Isto tem sido tremendamente acelerado pela rápida adoção dos browsers e da tecnologia Web, permitindo aos usuários acessar a informação linkada em qualquer lugar do globo. Produtos estão disponíveis para facilitar a provisão desta informação e muito dos últimos desenvolvimentos em tecnologia tem sido no sentido de permitir cada vez mais sofisticados serviços de informação no topo da base das comunicações de dados da Internet.
Bom, por enquanto foi tudo o que aprendemos na aula dele.
Se alguém quiser acrescentar algo mais podem escrever para o endereço de e-mail da disciplina.
Abraços!
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